Os jornais impressos, bem como suas crônicas
sociais, foram por muito tempo o principal meio de comunicação e formação da
opinião pública, não apenas por reportar eventos importantes, mas também
documentar a cultura, política e tendências, oferecendo uma rica perspectiva
histórica. Em 1940, Natal contava com periódicos já consolidados, como A Ordem,
Diário de Natal e A República, que têm parte de seu acervo disponibilizado pela
Hemeroteca Nacional. A pesquisa buscou criar um registro de eventos, ações e
debates promovidos pelas administrações municipais sobre reformas urbanas em
Natal entre 1939 e 1950 com o intuito de impulsionar a compreensão da história
urbana da cidade e elucidar as questões urbanas emergentes. Para tanto, foi
adotada uma metodologia baseada sobremaneira no levantamento em fontes
primárias (periódicos) e na sistematização dos dados coletados. Dentre essas,
destacam-se as crônicas do jornalista Aderbal de França, que escreveu desde os
anos de 1920 textos em que buscava capturar os aspectos da vida cotidiana da
cidade Desse modo, foi possível notar urgências quanto ao transporte público,
prolongamento e alargamento de vias e praças públicas a partir das respectivas
medidas e posturas da prefeitura que se mostrou mais atuante em relação às décadas
passadas. A abordagem ressaltou o valor dos periódicos e crônicas como
alternativas para compreender e representar a cidade e suas transformações,
iluminando processos antes pouco explorados.
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