Componentes: Pollyana Karla Monteiro de Medeiros Cavalcante (Autora) / George Alexandre Ferreira Dantas (Orientador) Os jornais impressos, bem como suas crônicas sociais, foram por muito tempo o principal meio de comunicação e formação da opinião pública, não apenas por reportar eventos importantes, mas também documentar a cultura, política e tendências, oferecendo uma rica perspectiva histórica. Em 1940, Natal contava com periódicos já consolidados, como A Ordem, Diário de Natal e A República, que têm parte de seu acervo disponibilizado pela Hemeroteca Nacional. A pesquisa buscou criar um registro de eventos, ações e debates promovidos pelas administrações municipais sobre reformas urbanas em Natal entre 1939 e 1950 com o intuito de impulsionar a compreensão da história urbana da cidade e elucidar as questões urbanas emergentes. Para tanto, foi adotada uma metodologia baseada sobremaneira no levantamento em fontes primárias (periódicos) e na sistematização dos dados coletados. Dentre essas, destacam-se as crônicas do jornalista Aderbal de França, que escreveu desde os anos de 1920 textos em que buscava capturar os aspectos da vida cotidiana da cidade Desse modo, foi possível notar urgências quanto ao transporte público, prolongamento e alargamento de vias e praças públicas a partir das respectivas medidas e posturas da prefeitura que se mostrou mais atuante em relação às décadas passadas. A abordagem ressaltou o valor dos periódicos e crônicas como alternativas para compreender e representar a cidade e suas transformações, iluminando processos antes pouco explorados. Palavras-chave: gestão municipal; modernização; questão urbana; crônicas. Acesso ao relatório completo: https://hcurb.ct.ufrn.br/projetos/ecict-2023-fontes-para-historia-urbana-cronicas-lugares-e-vida-urbana-natal-nos-anos-1940/490/ https://drive.google.com/file/d/1kkCiLscin067nRc D1tfTWrFv9jXbhSEf/view?usp=drive_link
Componentes: Eloisa de Oliveira Morais (Autor); George Alexandre Ferreira Dantas (Orientador) Em Natal, o segundo ciclo de modernização urbana se deu, principalmente, a partir da implementação do Plano Geral de Obras. Isso instigou o desejo de crescimento da capital potiguar, reafirmando a necessidade de obras que contribuíssem com a transformação do espaço urbano natalense. Os jornais impressos e as suas crônicas sociais foram fundamentais no registro desses acontecimentos e permitiram documentar os processos e sentidos de transformação. Na década de 1940, Natal já possuía jornais que eram relevantes no fornecimento de informações, como A Ordem, Diário de Natal e A República, cujos acervos estão disponibilizados pela Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional Brasileira. A partir da perspectiva da História Cultural Urbana, a pesquisa buscou fornecer suporte e aprofundar a análise gráfica das representações da cidade na década de 1940, adicionando novas camadas de leituras e informações. Dentre essas, as crônicas escritas por Aderbal de França, publicadas no jornal A República, permitiram uma análise sobre a cidade em transformação, a partir de narrativas que apontam as mais diversas dinâmicas, como construções de utilidades coletivas, novos edifícios, aberturas e alargamentos de ruas, calçamentos, estradas; os espaços em que ocorria a vida social da elite natalense; o progresso de bairros e a estética da cidade. Isso contribuiu para mapear e entender como novos lugares, sentidos e imagens de modernidade foram construídas sobre Natal nos anos 1940. Palavras-chave: modernização; urbano; crônicas; lugares. Acesso ao relatório completo: https://hcurb.ct.ufrn.br/projetos/ecict-2023-fontes-para-historia-urbana-cronicas-lugares-e-vida-urbana-natal-nos-anos-1940/490/ https://drive.google.com/file/d/1kkCiLscin067nRc D1tfTWrFv9jXbhSEf/view?usp=drive_link
 
Componentes: Talita Santiago Ferreira Costa (autora) / Angela Lucia de Araujo Ferreira (orientadora) A Vila da Fundação Casa Popular surgiu no contexto nacional e local de crise da habitação na década de 1940. Construída no bairro das Quintas, seu objetivo era fornecer moradia popular e acessível à população; no entanto, suas condições de salubridade não contemplavam os padrões ideais preconizados pelas instituições promotoras. À vista disso, objetiva-se compreender as ações tomadas pela Prefeitura do Natal e pela Fundação Casa Popular na produção do conjunto habitacional perante os preceitos higienistas. Para tanto, analisou-se de forma crítica reportagens em periódicos da época que buscavam expor o estado do assentamento. Ao mesmo tempo, foi realizada a revisão bibliográfica de autores que tratam do higienismo, da habitação social e da produção de moradias, no Brasil e na cidade de Natal, como: Andrade e Azevedo (1982), Bonduki (1998), Almeida (2007) e Ferreira et al. (2008), entre outros. A partir dos resultados, observou-se que a administração pública, municipal e federal tratou com negligência e descaso a implantação do conjunto e as condições socioeconômicas da população, relativas à construção da Vila Fundação, e condicionou seus moradores a situações degradantes de sobrevivência. Palavras-chave Habitação; Fundação Casa Popular; Higienismo; Natal/RN. Acesso ao relatório completo: https://hcurb.ct.ufrn.br/projetos/ecict-2023-vila-popular-ao-lado-do-matadouro-condicoes-de-higiene-em-conjunto-habitacional-no-bairro-das-quintas-decada-de-1940-e-1950/489/ https://drive.google.com/file/d/14k059apfREBVlrhr TloLsYiOGMfZqvTD/view?usp=drive_link Plano de trabalho: Novas disposições habitacionais: a influência dos princípios de higiene e da racionalidade na produção das moradias natalenses (1940 - 1960).
Componentes: Luis Felipe Gomes Guilherme (autor) / Angela Lucia de Araujo Ferreira (orientadora) A disseminação da influenza A, a famigerada Gripe Espanhola, data historicamente de cenários de grande "tensão" humana. Visões de hegemonia nacional são amplamente difundidas por países europeus na época, implicando em um dos maiores desastres geopolíticos e sociais de toda a história: a Primeira Guerra Mundial. É neste cenário, implicado na circulação de tropas e suprimentos de todo o mundo, que a pandemia mais mortal da história, a H1N1 ganha valor histórico. Em meio a tal perspectiva que no dia 15 de Setembro de 1918, um navio de origem inglesa transportando dezenas de passageiros vindos de Lisboa aporta no porto de Recife. Com ele o vírus chega ao território brasileiro e se dissemina com rapidez no domínio nacional. Neste sentido, obtendo como valor semântico todo o cenário descrito, a presente pesquisa tem como objetivo principal tratar em análise os principais acontecimentos que fizeram parte do conjunto formador da H1N1 em território potiguar. Para tal, além da pesquisa bibliográfica que apoia a construção do contexto geral, a análise se deu a partir dos fragmentos de jornais publicados na época e estudos locais que retratam a moléstia foram levantados. Observou-se que a epidemia de H1N1 no RN foi tratada com desdém nos primeiros períodos de contaminação, a falta de medidas de combate no começo de sua difusão fez com que a moléstia vitimasse milhares de pessoas. Logo, fica tangível a maneira que a Influenza impactou na vida social da população potiguar no século XX. Palavras-chave Expansão vetorial geográfica; H1N1; população potiguar; RN/Brasil. Acesso ao relatório completo: https://hcurb.ct.ufrn.br/projetos/ecict-2023-gripe-espanhola-as-intemperies-de-um-territorio-enfermo-rn/488/ https://drive.google.com/file/d/1ciQF85PJBcDTD1eoj-bFQHU6WOAowoEk/view?usp=drive_link Plano de trabalho: Dinâmica territorial, condições físico-sanitárias e a disseminação de epidemias no Rio Grande do Norte (1892-1940)
 
Componentes: João Vitor de Oliveira Alves (autor) / Angela Lucia de Araujo Ferreira (orientadora) A recente pandemia de COVID-19 evidenciou ainda mais o papel fundamental dos mapas no controle e combate a epidemias. As representações cartográficas, no entanto, são utilizadas nessa perspectiva desde o século XVIII, como é o caso do mapeamento da epidemia de febre amarela em Nova York, feita pelo médico Valentine Seaman em 1798. Já no século XX, destaca-se o importante trabalho realizado pela Fundação Rockefeller no surto de malária que assolou o Rio Grande do Norte e Ceará, onde os mapas foram cruciais para se chegar ao extermínio do vetor principal da doença: o mosquito o Anopheles gambiae. Pretende-se neste estudo analisar o papel do material gráfico produzido por essa instituição estadunidense no conhecimento e formulação de medidas profiláticas de controle da malária, entre os anos de 1930 e 1940. Para tal, recorreu-se aos conceitos da Cartografia, Cartografia Temática e Medicina Cartográfica, associado ao levantamento de documentos empíricos que dessem subsídio ao trabalho como mapas históricos e relatórios técnicos. Conclui-se que s mapas foram utilizados para organizar expedições de combate ao mosquito Anopheles gambiae, para entender sua distribuição espacial e demonstrar a abrangência das ações da fundação no território. Palavras-chave Cartografia. Temática. Medicina. Histórica. Gambiae. Acesso ao relatório completo: https://hcurb.ct.ufrn.br/projetos/ecict-2023-a-peste-bubonica-e-a-gripe-espanhola-no-porto-de-areia-branca-1906-e-1918-orient-prof-angela-ferreira/485/ https://drive.google.com/file/d/18Blxy5D102P27VdB2i-WtJJCNJ61bC2_/view?usp=drive_link Plano de trabalho: Tecnificação do território versus irregularidade pluviométrica: a contribuição da cartografia histórica para a compreensão das "enfermidades" territoriais urbanas.
Componentes: Aldeíze Bonifácio da Silva (autora), Angela Lucia de Araujo Ferreira (orientadora). O município de Mossoró apresenta um histórico de enchentes e inundações decorrentes da ocupação de suas várzeas, dinâmica que reflete o conflito sociedade-natureza inerente aos desequilíbrios ecológicos concebidos a partir do diálogo com a teoría social de la enfermedad como problemáticas ambientais urbanas. Nessa perspectiva, o objetivo do trabalho é compreender a inserção dos corpos hídricos na conformação das "enfermidades" territoriais do espaço urbano mossoroense. Para tanto, utilizou-se a pesquisa bibliográfica e a documental. Dentre os autores consultados estão: Santos (1988; 1997; 2012), Harley (1991), Worster (1991), Cronon (1996), Abreu (1997), Freitas (2005), Fialho (2007), Ferreira et al. (2008), Novaes e Palacios (2015), Simonini, Silva e Ferreira (2018). Tem-se como material empírico, dados e documentos oficiais publicados pelo IBGE, pela Prefeitura Municipal de Mossoró e pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte, além do acervo do HCUrb. Os resultados mostram que os corpos hídricos passam a fazer parte das questões ambientais urbanas com o aumento populacional e a decorrente pressão sobre esses recursos para abastecimento e desenvolvimento econômico. Constata-se que, ao longo da sua constituição como cidade, a sociedade mossoroense deixa de ter uma relação harmoniosa com o rio Apodi-Mossoró ao se apropriar dos recursos naturais disponíveis de forma utilitária, gerando a contaminação do lençol freático e o desaparecimento de diversos cursos de água. Acesso ao relatório completo: https://hcurb.ct.ufrn.br/projetos/ecict-2022-ecos-da-cidade-a-problematica-ambiental-urbana-na-capital-mossoroense-por-meio-da-geografia-historica/461/ https://drive.google.com/file/d/1n2XK0zzmlV5BhAJqH3SKIOdbwIl8fQWT/view?usp=share_link Acesso ao vídeo: https://youtu.be/tnOYuALK5YM
 
Componentes: Natália Medeiros do Nascimento (Autor); George Alexandre Ferreira Dantas (Orientador). A partir do período da gestão Omar O'Grady (1924-1930), a estrutura administrativa municipal de Natal ganha relevância, apesar da persistência das limitações orçamentárias e de o governo estadual atuar diretamente nas transformações da capital. Dessa forma, esta pesquisa tem por objetivo dar continuidade ao plano de trabalho anterior, na busca por avançar no estudo a respeito das gestões municipais e das transformações urbanas por elas promovidas em Natal. Utilizou-se como fontes principais os periódicos em circulação na cidade entre os anos 1935 e 1950, baseando-se em leituras introdutórias e sistematizando os dados coletados de maior relevância para a pesquisa. Assim, a pesquisa procurou compreender melhor as possibilidades de ação da gestão municipal nas transformações urbanas. Acesso ao relatório completo: https://hcurb.ct.ufrn.br/projetos/ecict-2022-mapeamento-das-gestoes-municipais-nas-reformas-urbanas-de-natal-1935-1950-orient-prof-george-dantas/474/ https://drive.google.com/file/d/1--3elRfar3zWyD5AfZ9Bfr85HSdzzu7g/view?usp=sharing Acesso ao vídeo: https://youtu.be/WV8sAsjliN8
Componentes: Andre Luiz Melo de Sousa (autor), Angela Lucia de Araujo Ferreira (orientadora). A partir do ano de 1929, o Código de Obras da cidade de Natal entra em vigor e passa a reger normativas perante o ambiente construído da cidade como um todo, propondo mudanças de hábitos e de construção. Com forte influência do pensamento higienista da época e alicerçado nos Códigos de Posturas Municipais criados anteriormente, os Códigos de Obras se destacam por sistematizar alterações técnicas no modo de se conceber e construir edificações. Assim, o presente trabalho objetiva entender os desdobramentos dos instrumentos de regulamentação construtiva nas intervenções da administração pública no âmbito da moradia, durante a década de 1930 em Natal. Com esse intuito, fez-se uso de relatórios de Governo e periódicos da década em estudo e anteriores (A Ordem e A República) como forma de compreender e estabelecer uma linha do tempo acerca das posturas e legislações municipais adotadas. Além disso, foram utilizados os aportes de autores como Almeida (2005), Eduardo (2000) e Ferreira et. al. (2008), que se aprofundaram sobre a relação de preceitos higienistas, intervenções estatais e a implantação de normativas construtivas em Natal, nas primeiras décadas do século XX. A partir dos resultados obtidos foi possível notar que o Código de Obras de Natal possuía em sua essência um caráter elitista, que instituiu normativas destinadas apenas a um grupo social e suas consequências foram desfavoráveis à população menos abastada, em prol do discurso da edificação de uma Natal "sã e bela". Acesso ao relatório completo: https://hcurb.ct.ufrn.br/projetos/ecict-2022-codigo-de-obras-de-natal-a-busca-frequente-por-uma-nova-cidade-atraves-de-intervencoes-publicas-1930/462/ https://drive.google.com/file/d/1ysDDt3Hec4N2gMWAtuW6GubW3baVTOv-/view?usp=share_link Acesso ao vídeo: https://youtu.be/mIoBnK0B1h0
 
Componentes: Júlia Cláudia de Araújo Cadó (Autor); George Alexandre Ferreira Dantas (Orientador). Os mapas históricos guardam importantes dados geográficos acerca dos processos de ocupação e expansão urbana. Todavia, em Natal, percebe-se que as bases cartográficas existentes e de conhecimento público são defasadas, apresentando longos períodos sem nenhuma representação gráfica fidedigna da cidade. Assim, a pesquisa buscou georreferenciar as bases já existentes e começar um processo de reconstrução das lacunas cartográficas. Para tanto, foram utilizados os jornais Diário de Natal, Ordem e Poty existentes na Hemeroteca Digital e o jornal A República presente no Arquivo Público Municipal, além de outros trabalhos científicos que tratassem da temática. Dessa forma, o relatório consiste na descrição do processo de georreferenciamento e de uma primeira síntese das informações que foram encontradas para a produção dos mapas desejados. Acesso ao relatório completo: https://hcurb.ct.ufrn.br/projetos/ecict-2022-fontes-para-historia-urbana-georreferenciamento-dos-mapas-historicos-planta-topografico-cadastral-de-henrique-de-novaes-1924-e-mapa-do-servico-geografico-do-exercito-1945-orient-prof-george-dantas/473/ https://drive.google.com/file/d/1--3elRfar3zWyD5AfZ9Bfr85HSdzzu7g/view?usp=sharing Acesso ao vídeo: https://youtu.be/kyWzZlfIHy4
Componentes: Josué Basílio de Lima Junior (autor), Angela Lucia de Araujo Ferreira (orientadora). No século XX, a seca atingiu o sertão nordestino e levou milhares de pessoas a migrar para o litoral, o que evidenciou as condições de insalubridade em áreas de Natal, como a Ribeira. Em busca de trabalho ou de passagens oferecidas pelo governo para outras regiões, mais de 25 mil retirantes chegaram à cidade. A concentração de migrantes, principalmente nos arredores do porto, com pouca infraestrutura sanitária, potencializou a eclosão da epidemia de varíola em 1904-05, exigindo intervenções das autoridades locais. Compreender, o alcance das ações tomadas pela Intendência Municipal e pelo Governo do Estado, no enfrentamento dos problemas urbanos, ratificados por essas adversidades, é o objetivo do trabalho. Para tal, realizou-se revisão bibliográfica a partir de autores que discutiram o pensamento higienista e a insalubridade de Natal naquele momento (EDUARDO, 2000; FERREIRA et al., 2008; LOPES, 2018), bem como os estudos de Simonini (2021; 2020; 2014) a respeito do porto da Ribeira. Associado à literatura pertinente, analisou-se os relatórios governamentais, jornais e fotografias que auxiliaram na reconstrução do tempo passado. Os resultados revelam que o poder público se apropriou do discurso da seca para angariar recursos e realizar obras de "embelezamento" da cidade, usando a mão-de-obra dos migrantes, mas negligenciou a assistência adequada ao flagelo e à epidemia, com o despreparo do hospital, presença de pessoas doentes nas ruas e aglomeradas nos barracões. Acesso ao relatório completo: https://hcurb.ct.ufrn.br/projetos/ecict-2022-seca-reinante-variola-a-solta-as-medidas-governamentais-diante-da-epidemia-e-dos-retirantes-na-ribeiranatal-1904-1905/463/ https://drive.google.com/file/d/1cIolJHru32xqRB8TCLCciYqs-ObP9piF/view?usp=share_link Acesso ao vídeo: https://youtu.be/npBwRh_HLPQ
 
Componentes: André Luiz de Melo Souza (autor), Angela Lucia de Araujo Ferreira (orientadora). Durante as décadas de 1940 e 1960 a cidade de Natal é imersa no universo da arquitetura moderna, recebendo intensos investimentos de obras que vão desde edifícios para repartições públicas, quanto uma crescente produção habitacional. Com o passar dos anos estas edificações praticamente sumiram do imaginário da população natalense e a partir do contraste com a importância dessas obras no passado e a pouca atenção que lhes é dada atualmente que desencadeou a execução desta pesquisa, realizada de modo a utilizar as fotografias enquanto documentos históricos visuais por intermédio da elaboração de um percurso realizado nos bairros de Rocas, Ribeira, Cidade Alta, Petrópolis e Tirol. O objetivo deste trabalho é contribuir para o despertar de um olhar mais atencioso e protecionista a essas edificações e os seus reconhecimentos enquanto importantes obras de valor arquitetônico patrimonial para a cidade. Três eixos metodológicos guiaram a pesquisa, sendo eles: revisão bibliográfica, registros fotográficos e percurso. Com a contribuição dos referenciais teóricos e o percurso realizado, foi possível fazer um comparativo do estado de conservação das edificações através do resgate de fotografias históricas e captação de novas. Acesso ao relatório completo: https://hcurb.ct.ufrn.br/projetos/ecict-2021-modernidade-em-vestigios-o-registro-fotografico-de-exemplares-da-arquitetura-moderna-em-natal-rn/449/ https://drive.google.com/file/d/1Nj9MTtHKGgnFbTey9Rsd-rGtvDQ7yr07/view?usp=sharing Acesso ao vídeo: https://youtu.be/WE-70Nm4t8I
Componentes: Carlos Daniel Martins Jales (autor), Angela Lucia de Araujo Ferreira (orientadora). Durante as primeiras décadas do século XX, a cidade de Natal se encontrava em um momento preocupante de insalubridade urbana, agravada pela ausência de infraestrutura adequada na cidade e pelos hábitos considerados anti-higiênicos da população. À vista disso, surgiu a necessidade da administração pública intervir no espaço concreto da Capital potiguar, realizando modificações tanto no meio urbano como na escala do edifício, em especial nas habitações, e colocando em prática os estudos sobre higiene em circulação à época. Assim, objetiva-se compreender as transformações de caráter higienista desencadeadas pela intervenção do poder público nas habitações natalenses durante a década de 1920. Para tanto, fez-se uso de relatórios de governo como forma de compreender e analisar eventuais posturas municipais adotadas na época. Também foram utilizados autores que se debruçaram sobre o estudo da insalubridade em Natal nas primeiras décadas do século XX e a consequente implantação de normativas construtivas na cidade, sendo esses Almeida (2005), Dantas (2003), Eduardo (2000) e Ferreira (2008). Diante dos resultados, nota-se que a administração pública, durante o recorte temporal em estudo, não visava a assistência técnica da população em situação de vulnerabilidade social, impossibilitada de atender às exigências construtivas impostas pelo Poder Público, sendo necessária a realocação de tal comunidade para que surgisse uma Natal efetivamente "bela e higienizada" aos olhos da elite. Acesso ao relatório completo: https://hcurb.ct.ufrn.br/projetos/ecict-2021-da-taipa-ao-tijolo-as-acoes-higienistas-da-administracao-publica-nas-habitacoes-natalenses-dec-1920/447/ https://drive.google.com/file/d/1y-11KfT0IG8V0HvPYLsO-MCzfXHKZcmp/view?usp=sharing Acesso ao vídeo: https://youtu.be/QjFxLrVuZbU
 
Componentes: Breno de Assis Silva Araújo (autor), Angela Lucia de Araujo Ferreira (orientadora). O transporte do mosquito Anopheles gambiae do continente africano para o Brasil, no início da década de 1930, ocasionou a eclosão da epidemia de malária falciparaum nos estados do Rio Grande do Norte e Ceará. A aparente vitória sobre sua proliferação em Natal nos dois anos seguintes levou a "propagação silenciosa" para a porção interiorana do território. A saber-se que a vinda do gambiae se deu por meio de embarcações francesas que conectavam a capital potiguar à África, questiona-se: de que maneira e a partir de que meios a epidemia de malária disseminou-se dentro dos limites norte-rio-grandenses? Destarte, pretende-se compreender a relação entre as redes de circulação e o alastramento da epidemia de malária no estado do Rio Grande do Norte, entre os anos de 1930 e 1940. Para a elaboração do presente texto, optou-se por abordar os princípios estabelecidos pela Geografia da Saúde e sua compreensão espacial no processo saúde-doença, numa perspectiva histórica, associando-os a análise de relatórios técnico-governamentais, jornais, textos e imagens [D1] que auxiliaram na reconstrução do tempo passado. Entende-se que a disposição dos objetos técnicos, as condições físico-sanitárias e a configuração espacial do território norte-rio-grandense, além do contexto internacional de acirramento das conexões intercontinentais, criaram as circunstâncias necessárias para a disseminação de um tipo diferente do transmissor de uma doença já conhecida e para sua propagação local. Acesso ao relatório completo: https://hcurb.ct.ufrn.br/projetos/ecict-2021-o-caminho-do-anopheles-gambiae-vias-de-circulacao-e-a-malaria-no-rio-grande-do-norte-1930-1940/450/ https://drive.google.com/file/d/1i-WiBQLektwxoXqhiQxwLXALNwPOe7cO/view?usp=sharing Acesso ao vídeo: https://youtu.be/X0SLTRYfvGE
Componentes: Gabriella Lima Monteiro (autor), Yuri Simonini (co-orientador), Angela Lucia de Araujo Ferreira (orientadora). A navegação exerceu papel fundamental na conquista de territórios, possibilitando o trânsito de pessoas, o intercâmbio de mercadorias e de conhecimento. A região portuária, passa a exercer papel fundamental no desenvolvimento econômico de uma cidade, promovendo fluxo de alimentos, remédios e indivíduos. Especificamente em Natal, existiram dificuldades para instaurar o porto devido a necessidade de contornar obstáculos: naturais, técnicos e financeiros. Junto a isso, aborda-se também o surgimento de epidemias na cidade e a resposta para o combate de tais enfermidades. Portanto, objetiva-se analisar o percurso das modificações e melhoramentos realizados na região portuária de Natal-RN, evidenciando as dificuldades de consolidação desse aparato, juntamente com o estudo de doenças presentes na cidade, no período referente ao recorte temporal (1890-1938). Buscando compreender o papel do meio construído e da navegação para a expansão e, ou, o controle desses males. Assim, entende-se que o embaraço para instituir o porto aconteceu não somente devido a falta de saber técnico, mas também, da demanda de transpor o meio natural. Ademais, evidencia-se a noção de higiene atrelada à preocupação das autoridades e dos habitantes com o surgimento de doenças na cidade, junto ao potencial do meio urbano e das navegações de potencializar esses problemas. Acesso ao relatório completo: https://hcurb.ct.ufrn.br/projetos/ecict-2021-reconfiguracoes-na-ribeira-a-busca-por-um-ambiente-salubre/451/ https://drive.google.com/file/d/1UPIGH-7gnif5qFABF2h2Pmx4m_GELkFQ/view?usp=share_link Acesso ao vídeo: https://youtu.be/o3z6CQiwHuY
 
Componentes: Paulo Vitor Pontes Cardoso (autor), Angela Lucia de Araujo Ferreira (orientadora). Por sua especificidade climática e geográfica, a cidade de Mossoró assim como outras inseridas no semiárido nordestino, apresentam grandes embates quanto à questão hídrica. Desse modo, durante o século XX foram realizadas intervenções com o intuito de sanar os problemas com a água, que tanto se utilizaram como produziram cartografias, onde retratam a urbe em diferentes momentos, assim como os seus corpos d'água, com maior ou menor ênfase. Destarte, o presente trabalho tem por objetivo analisar a representação do vínculo da cidade com a água nos mapas de Mossoró, em diferentes momentos do século XX. Para tanto, partimos do pressuposto de que ao realizar a junção de modernas ferramentas de geoprocessamento aos mapas históricos, é possível evidenciar as mutações do espaço revelando suas nuances e por meio da história da cartografia, entender a construção histórica do território. Autores como Harley (1991) e Santos (2006) foram de fundamental importância na interpretação do material cartográfico e da espacialidade da cidade de Mossoró. Onde em diferentes momentos é possível ver a luta contra o excesso ou falta de água se materializando em obras no território citadino. Acesso ao relatório completo: https://hcurb.ct.ufrn.br/projetos/ecict-2021-entre-secas-e-cheias-a-relacao-de-mossoro-com-a-agua-durante-o-seculo-xx-vista-por-meio-da-cartografia/448/ https://drive.google.com/file/d/13tskpWSTtEdpva5rUfPEgKOXKaxhZQlD/view?usp=sharing Acesso ao vídeo: https://youtu.be/i4JfgSQmV8I
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