Componentes: Aldeíze Bonifácio da Silva (autora), Angela Lucia de Araujo Ferreira (orientadora). O município de Mossoró apresenta um histórico de enchentes e inundações decorrentes da ocupação de suas várzeas, dinâmica que reflete o conflito sociedade-natureza inerente aos desequilíbrios ecológicos concebidos a partir do diálogo com a teoría social de la enfermedad como problemáticas ambientais urbanas. Nessa perspectiva, o objetivo do trabalho é compreender a inserção dos corpos hídricos na conformação das "enfermidades" territoriais do espaço urbano mossoroense. Para tanto, utilizou-se a pesquisa bibliográfica e a documental. Dentre os autores consultados estão: Santos (1988; 1997; 2012), Harley (1991), Worster (1991), Cronon (1996), Abreu (1997), Freitas (2005), Fialho (2007), Ferreira et al. (2008), Novaes e Palacios (2015), Simonini, Silva e Ferreira (2018). Tem-se como material empírico, dados e documentos oficiais publicados pelo IBGE, pela Prefeitura Municipal de Mossoró e pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte, além do acervo do HCUrb. Os resultados mostram que os corpos hídricos passam a fazer parte das questões ambientais urbanas com o aumento populacional e a decorrente pressão sobre esses recursos para abastecimento e desenvolvimento econômico. Constata-se que, ao longo da sua constituição como cidade, a sociedade mossoroense deixa de ter uma relação harmoniosa com o rio Apodi-Mossoró ao se apropriar dos recursos naturais disponíveis de forma utilitária, gerando a contaminação do lençol freático e o desaparecimento de diversos cursos de água. Acesso ao relatório completo: https://hcurb.ct.ufrn.br/projetos/ecict-2022-ecos-da-cidade-a-problematica-ambiental-urbana-na-capital-mossoroense-por-meio-da-geografia-historica/461/ https://drive.google.com/file/d/1n2XK0zzmlV5BhAJqH3SKIOdbwIl8fQWT/view?usp=share_link Acesso ao vídeo: https://youtu.be/tnOYuALK5YM
Componentes: Natália Medeiros do Nascimento (Autor); George Alexandre Ferreira Dantas (Orientador). A partir do período da gestão Omar O'Grady (1924-1930), a estrutura administrativa municipal de Natal ganha relevância, apesar da persistência das limitações orçamentárias e de o governo estadual atuar diretamente nas transformações da capital. Dessa forma, esta pesquisa tem por objetivo dar continuidade ao plano de trabalho anterior, na busca por avançar no estudo a respeito das gestões municipais e das transformações urbanas por elas promovidas em Natal. Utilizou-se como fontes principais os periódicos em circulação na cidade entre os anos 1935 e 1950, baseando-se em leituras introdutórias e sistematizando os dados coletados de maior relevância para a pesquisa. Assim, a pesquisa procurou compreender melhor as possibilidades de ação da gestão municipal nas transformações urbanas. Acesso ao relatório completo: https://hcurb.ct.ufrn.br/projetos/ecict-2022-mapeamento-das-gestoes-municipais-nas-reformas-urbanas-de-natal-1935-1950-orient-prof-george-dantas/474/ https://drive.google.com/file/d/1--3elRfar3zWyD5AfZ9Bfr85HSdzzu7g/view?usp=sharing Acesso ao vídeo: https://youtu.be/WV8sAsjliN8
 
Componentes: Andre Luiz Melo de Sousa (autor), Angela Lucia de Araujo Ferreira (orientadora). A partir do ano de 1929, o Código de Obras da cidade de Natal entra em vigor e passa a reger normativas perante o ambiente construído da cidade como um todo, propondo mudanças de hábitos e de construção. Com forte influência do pensamento higienista da época e alicerçado nos Códigos de Posturas Municipais criados anteriormente, os Códigos de Obras se destacam por sistematizar alterações técnicas no modo de se conceber e construir edificações. Assim, o presente trabalho objetiva entender os desdobramentos dos instrumentos de regulamentação construtiva nas intervenções da administração pública no âmbito da moradia, durante a década de 1930 em Natal. Com esse intuito, fez-se uso de relatórios de Governo e periódicos da década em estudo e anteriores (A Ordem e A República) como forma de compreender e estabelecer uma linha do tempo acerca das posturas e legislações municipais adotadas. Além disso, foram utilizados os aportes de autores como Almeida (2005), Eduardo (2000) e Ferreira et. al. (2008), que se aprofundaram sobre a relação de preceitos higienistas, intervenções estatais e a implantação de normativas construtivas em Natal, nas primeiras décadas do século XX. A partir dos resultados obtidos foi possível notar que o Código de Obras de Natal possuía em sua essência um caráter elitista, que instituiu normativas destinadas apenas a um grupo social e suas consequências foram desfavoráveis à população menos abastada, em prol do discurso da edificação de uma Natal "sã e bela". Acesso ao relatório completo: https://hcurb.ct.ufrn.br/projetos/ecict-2022-codigo-de-obras-de-natal-a-busca-frequente-por-uma-nova-cidade-atraves-de-intervencoes-publicas-1930/462/ https://drive.google.com/file/d/1ysDDt3Hec4N2gMWAtuW6GubW3baVTOv-/view?usp=share_link Acesso ao vídeo: https://youtu.be/mIoBnK0B1h0
Componentes: Júlia Cláudia de Araújo Cadó (Autor); George Alexandre Ferreira Dantas (Orientador). Os mapas históricos guardam importantes dados geográficos acerca dos processos de ocupação e expansão urbana. Todavia, em Natal, percebe-se que as bases cartográficas existentes e de conhecimento público são defasadas, apresentando longos períodos sem nenhuma representação gráfica fidedigna da cidade. Assim, a pesquisa buscou georreferenciar as bases já existentes e começar um processo de reconstrução das lacunas cartográficas. Para tanto, foram utilizados os jornais Diário de Natal, Ordem e Poty existentes na Hemeroteca Digital e o jornal A República presente no Arquivo Público Municipal, além de outros trabalhos científicos que tratassem da temática. Dessa forma, o relatório consiste na descrição do processo de georreferenciamento e de uma primeira síntese das informações que foram encontradas para a produção dos mapas desejados. Acesso ao relatório completo: https://hcurb.ct.ufrn.br/projetos/ecict-2022-fontes-para-historia-urbana-georreferenciamento-dos-mapas-historicos-planta-topografico-cadastral-de-henrique-de-novaes-1924-e-mapa-do-servico-geografico-do-exercito-1945-orient-prof-george-dantas/473/ https://drive.google.com/file/d/1--3elRfar3zWyD5AfZ9Bfr85HSdzzu7g/view?usp=sharing Acesso ao vídeo: https://youtu.be/kyWzZlfIHy4
 
Componentes: Josué Basílio de Lima Junior (autor), Angela Lucia de Araujo Ferreira (orientadora). No século XX, a seca atingiu o sertão nordestino e levou milhares de pessoas a migrar para o litoral, o que evidenciou as condições de insalubridade em áreas de Natal, como a Ribeira. Em busca de trabalho ou de passagens oferecidas pelo governo para outras regiões, mais de 25 mil retirantes chegaram à cidade. A concentração de migrantes, principalmente nos arredores do porto, com pouca infraestrutura sanitária, potencializou a eclosão da epidemia de varíola em 1904-05, exigindo intervenções das autoridades locais. Compreender, o alcance das ações tomadas pela Intendência Municipal e pelo Governo do Estado, no enfrentamento dos problemas urbanos, ratificados por essas adversidades, é o objetivo do trabalho. Para tal, realizou-se revisão bibliográfica a partir de autores que discutiram o pensamento higienista e a insalubridade de Natal naquele momento (EDUARDO, 2000; FERREIRA et al., 2008; LOPES, 2018), bem como os estudos de Simonini (2021; 2020; 2014) a respeito do porto da Ribeira. Associado à literatura pertinente, analisou-se os relatórios governamentais, jornais e fotografias que auxiliaram na reconstrução do tempo passado. Os resultados revelam que o poder público se apropriou do discurso da seca para angariar recursos e realizar obras de "embelezamento" da cidade, usando a mão-de-obra dos migrantes, mas negligenciou a assistência adequada ao flagelo e à epidemia, com o despreparo do hospital, presença de pessoas doentes nas ruas e aglomeradas nos barracões. Acesso ao relatório completo: https://hcurb.ct.ufrn.br/projetos/ecict-2022-seca-reinante-variola-a-solta-as-medidas-governamentais-diante-da-epidemia-e-dos-retirantes-na-ribeiranatal-1904-1905/463/ https://drive.google.com/file/d/1cIolJHru32xqRB8TCLCciYqs-ObP9piF/view?usp=share_link Acesso ao vídeo: https://youtu.be/npBwRh_HLPQ
Componentes: André Luiz de Melo Souza (autor), Angela Lucia de Araujo Ferreira (orientadora). Durante as décadas de 1940 e 1960 a cidade de Natal é imersa no universo da arquitetura moderna, recebendo intensos investimentos de obras que vão desde edifícios para repartições públicas, quanto uma crescente produção habitacional. Com o passar dos anos estas edificações praticamente sumiram do imaginário da população natalense e a partir do contraste com a importância dessas obras no passado e a pouca atenção que lhes é dada atualmente que desencadeou a execução desta pesquisa, realizada de modo a utilizar as fotografias enquanto documentos históricos visuais por intermédio da elaboração de um percurso realizado nos bairros de Rocas, Ribeira, Cidade Alta, Petrópolis e Tirol. O objetivo deste trabalho é contribuir para o despertar de um olhar mais atencioso e protecionista a essas edificações e os seus reconhecimentos enquanto importantes obras de valor arquitetônico patrimonial para a cidade. Três eixos metodológicos guiaram a pesquisa, sendo eles: revisão bibliográfica, registros fotográficos e percurso. Com a contribuição dos referenciais teóricos e o percurso realizado, foi possível fazer um comparativo do estado de conservação das edificações através do resgate de fotografias históricas e captação de novas. Acesso ao relatório completo: https://hcurb.ct.ufrn.br/projetos/ecict-2021-modernidade-em-vestigios-o-registro-fotografico-de-exemplares-da-arquitetura-moderna-em-natal-rn/449/ https://drive.google.com/file/d/1Nj9MTtHKGgnFbTey9Rsd-rGtvDQ7yr07/view?usp=sharing Acesso ao vídeo: https://youtu.be/WE-70Nm4t8I
 
Componentes: Carlos Daniel Martins Jales (autor), Angela Lucia de Araujo Ferreira (orientadora). Durante as primeiras décadas do século XX, a cidade de Natal se encontrava em um momento preocupante de insalubridade urbana, agravada pela ausência de infraestrutura adequada na cidade e pelos hábitos considerados anti-higiênicos da população. À vista disso, surgiu a necessidade da administração pública intervir no espaço concreto da Capital potiguar, realizando modificações tanto no meio urbano como na escala do edifício, em especial nas habitações, e colocando em prática os estudos sobre higiene em circulação à época. Assim, objetiva-se compreender as transformações de caráter higienista desencadeadas pela intervenção do poder público nas habitações natalenses durante a década de 1920. Para tanto, fez-se uso de relatórios de governo como forma de compreender e analisar eventuais posturas municipais adotadas na época. Também foram utilizados autores que se debruçaram sobre o estudo da insalubridade em Natal nas primeiras décadas do século XX e a consequente implantação de normativas construtivas na cidade, sendo esses Almeida (2005), Dantas (2003), Eduardo (2000) e Ferreira (2008). Diante dos resultados, nota-se que a administração pública, durante o recorte temporal em estudo, não visava a assistência técnica da população em situação de vulnerabilidade social, impossibilitada de atender às exigências construtivas impostas pelo Poder Público, sendo necessária a realocação de tal comunidade para que surgisse uma Natal efetivamente "bela e higienizada" aos olhos da elite. Acesso ao relatório completo: https://hcurb.ct.ufrn.br/projetos/ecict-2021-da-taipa-ao-tijolo-as-acoes-higienistas-da-administracao-publica-nas-habitacoes-natalenses-dec-1920/447/ https://drive.google.com/file/d/1y-11KfT0IG8V0HvPYLsO-MCzfXHKZcmp/view?usp=sharing Acesso ao vídeo: https://youtu.be/QjFxLrVuZbU
Componentes: Breno de Assis Silva Araújo (autor), Angela Lucia de Araujo Ferreira (orientadora). O transporte do mosquito Anopheles gambiae do continente africano para o Brasil, no início da década de 1930, ocasionou a eclosão da epidemia de malária falciparaum nos estados do Rio Grande do Norte e Ceará. A aparente vitória sobre sua proliferação em Natal nos dois anos seguintes levou a "propagação silenciosa" para a porção interiorana do território. A saber-se que a vinda do gambiae se deu por meio de embarcações francesas que conectavam a capital potiguar à África, questiona-se: de que maneira e a partir de que meios a epidemia de malária disseminou-se dentro dos limites norte-rio-grandenses? Destarte, pretende-se compreender a relação entre as redes de circulação e o alastramento da epidemia de malária no estado do Rio Grande do Norte, entre os anos de 1930 e 1940. Para a elaboração do presente texto, optou-se por abordar os princípios estabelecidos pela Geografia da Saúde e sua compreensão espacial no processo saúde-doença, numa perspectiva histórica, associando-os a análise de relatórios técnico-governamentais, jornais, textos e imagens [D1] que auxiliaram na reconstrução do tempo passado. Entende-se que a disposição dos objetos técnicos, as condições físico-sanitárias e a configuração espacial do território norte-rio-grandense, além do contexto internacional de acirramento das conexões intercontinentais, criaram as circunstâncias necessárias para a disseminação de um tipo diferente do transmissor de uma doença já conhecida e para sua propagação local. Acesso ao relatório completo: https://hcurb.ct.ufrn.br/projetos/ecict-2021-o-caminho-do-anopheles-gambiae-vias-de-circulacao-e-a-malaria-no-rio-grande-do-norte-1930-1940/450/ https://drive.google.com/file/d/1i-WiBQLektwxoXqhiQxwLXALNwPOe7cO/view?usp=sharing Acesso ao vídeo: https://youtu.be/X0SLTRYfvGE
 
Componentes: Gabriella Lima Monteiro (autor), Yuri Simonini (co-orientador), Angela Lucia de Araujo Ferreira (orientadora). A navegação exerceu papel fundamental na conquista de territórios, possibilitando o trânsito de pessoas, o intercâmbio de mercadorias e de conhecimento. A região portuária, passa a exercer papel fundamental no desenvolvimento econômico de uma cidade, promovendo fluxo de alimentos, remédios e indivíduos. Especificamente em Natal, existiram dificuldades para instaurar o porto devido a necessidade de contornar obstáculos: naturais, técnicos e financeiros. Junto a isso, aborda-se também o surgimento de epidemias na cidade e a resposta para o combate de tais enfermidades. Portanto, objetiva-se analisar o percurso das modificações e melhoramentos realizados na região portuária de Natal-RN, evidenciando as dificuldades de consolidação desse aparato, juntamente com o estudo de doenças presentes na cidade, no período referente ao recorte temporal (1890-1938). Buscando compreender o papel do meio construído e da navegação para a expansão e, ou, o controle desses males. Assim, entende-se que o embaraço para instituir o porto aconteceu não somente devido a falta de saber técnico, mas também, da demanda de transpor o meio natural. Ademais, evidencia-se a noção de higiene atrelada à preocupação das autoridades e dos habitantes com o surgimento de doenças na cidade, junto ao potencial do meio urbano e das navegações de potencializar esses problemas. Acesso ao relatório completo: https://hcurb.ct.ufrn.br/projetos/ecict-2021-reconfiguracoes-na-ribeira-a-busca-por-um-ambiente-salubre/451/ https://drive.google.com/file/d/1UPIGH-7gnif5qFABF2h2Pmx4m_GELkFQ/view?usp=share_link Acesso ao vídeo: https://youtu.be/o3z6CQiwHuY
Componentes: Paulo Vitor Pontes Cardoso (autor), Angela Lucia de Araujo Ferreira (orientadora). Por sua especificidade climática e geográfica, a cidade de Mossoró assim como outras inseridas no semiárido nordestino, apresentam grandes embates quanto à questão hídrica. Desse modo, durante o século XX foram realizadas intervenções com o intuito de sanar os problemas com a água, que tanto se utilizaram como produziram cartografias, onde retratam a urbe em diferentes momentos, assim como os seus corpos d'água, com maior ou menor ênfase. Destarte, o presente trabalho tem por objetivo analisar a representação do vínculo da cidade com a água nos mapas de Mossoró, em diferentes momentos do século XX. Para tanto, partimos do pressuposto de que ao realizar a junção de modernas ferramentas de geoprocessamento aos mapas históricos, é possível evidenciar as mutações do espaço revelando suas nuances e por meio da história da cartografia, entender a construção histórica do território. Autores como Harley (1991) e Santos (2006) foram de fundamental importância na interpretação do material cartográfico e da espacialidade da cidade de Mossoró. Onde em diferentes momentos é possível ver a luta contra o excesso ou falta de água se materializando em obras no território citadino. Acesso ao relatório completo: https://hcurb.ct.ufrn.br/projetos/ecict-2021-entre-secas-e-cheias-a-relacao-de-mossoro-com-a-agua-durante-o-seculo-xx-vista-por-meio-da-cartografia/448/ https://drive.google.com/file/d/13tskpWSTtEdpva5rUfPEgKOXKaxhZQlD/view?usp=sharing Acesso ao vídeo: https://youtu.be/i4JfgSQmV8I
 
Componentes: Magnus Cunha Pellense (Autor); George Alexandre Ferreira Dantas (Orientador). Apesar dos avanços do sanitarismo no final do século XIX, o quadro de higiene de Natal pouco mudou até o final dos anos 1920. Em 1935, o escritório Saturnino de Brito é contratado pelo governo do Rio Grande do Norte para realizar grandes obras de saneamento e abastecimento de água em toda cidade, além dos esforços da prefeitura municipal em dar continuidade à gestão do prefeito Omar O'Grady (1924-1930) quanto ao calçamento da cidade. Desta forma, a pesquisa objetiva levantar e organizar informações relacionadas a esses processos, a fim de compreender os avanços urbanísticos que ocorreram em Natal no período entre 1930-1949. Devido ao contexto da pandemia do Covid-19, a pesquisa precisou ser adaptada, focando nos recursos digitais e, primariamente, os periódicos disponíveis na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional Digital. O relatório consiste na síntese do material coletado, organizado em uma linha do tempo que aborda os principais acontecimentos e informações do recorte temporal da pesquisa, com as tabelas completas em anexo no fim do documento. Detalhes importantes a respeito dos processos de calçamento e saneamento da cidade foram levantados, preenchendo algumas lacunas do período e permitindo que o plano de trabalho continue ampliando o quadro de compreensão sobre a história urbana de Natal. Por outro lado, pouco do material relevante em relação às endemias foi encontrado, enfatizando uma lacuna de informações acerca deste tema durante a década de 1940. Acesso ao relatório completo: https://hcurb.ct.ufrn.br/projetos/ecict-2021-a-cidade-em-obras-sanitarias-a-persistencia-das-epidemias-natal-1930-1949-orient-prof-george-dantas/475/ https://drive.google.com/file/d/1knHQhufnaK-aTp1BNzx9yjB0MEdt0UuE/view?usp=sharing Acesso ao vídeo: https://youtu.be/YTmTOVQY8mU
Componentes: Flávia Romênia Cortez De Oliveira (Autor); George Alexandre Ferreira Dantas (Orientador). No rol dos bens culturais brasileiros as ruínas estão em número relativamente ínfimo. Sua preservação é motivada, em grande parte, pelos valores artísticos e históricos e, defendia-se, de identidade nacional. A maioria das ruínas tombadas estão inseridas em sítios arqueológicos e históricos com vegetação circundante, demonstrando uma forte relação com os aspectos naturais do entorno. Assim, esta pesquisa objetiva compreender os valores do entorno de monumentos históricos pelo IPHAN nas fases heroica e moderna, contribuindo para discussão, reconhecimento e salvaguarda das ruínas e seu sítio na contemporaneidade. Para tanto, foram analisados dois casos de ruínas da região Nordeste do Brasil, tombados a nível federal, entre os anos de 1937 e 1985: o Castelo de Garcia d'Ávila (BA) e o Sítio da Trindade (PE). A pesquisa se organizou em três eixos: as fontes primárias (base dados do HCUrb, processos de tombamento, iconografia e legislações), as fontes textuais e a sistematização dos dados para análise. Ao se buscar as diferentes narrativas e contextos históricos dos casos analisados, percebemos que na fase heróica há predomínio do viés artístico e da noção de entorno relacionada à visibilidade dos bens, ao passo que na fase moderna começa-se a considerar os vieses histórico e paisagístico com a formulação do conceito de ambiência histórica. Por fim, apontam-se caminhos para a continuação da pesquisa, em especial no estudo de periódicos nacionais e outros casos de ruínas no Brasil. Acesso ao relatório completo: https://hcurb.ct.ufrn.br/projetos/ecict-2021-para-alem-de-ruinas-o-entorno-em-processos-de-tombamento-orient-prof-george-dantas/478/ https://drive.google.com/file/d/1xxKg6eSXfuoRACNAi87ryMQCgx1dClX1/view?usp=sharing Acesso ao vídeo: https://youtu.be/IInfsWciCss
 
Componentes: Natália Medeiros do Nascimento (Autor); George Alexandre Ferreira Dantas (Orientador). A partir do período da gestão Omar O'Grady (1924-1930), a estrutura administrativa municipal de Natal ganha relevância, apesar da continuidade da maior capacidade financeira e de o governo estadual atuar diretamente nas transformações da capital. Dessa forma, esta pesquisa tem por objetivo dar continuidade ao plano de trabalho anterior, focado no período Gentil Ferreira (1935-1940), na busca por avançar no estudo a respeito das gestões municipais e das transformações urbanas por elas promovidas em Natal. Por causa das limitações causadas pela pandemia do Covid-19, o plano de trabalho original foi adaptado. Utilizou-se como fontes principais os periódicos em circulação na cidade entre os anos 1940 e 1960, baseando-se em leituras introdutórias e sistematizando os dados coletados de maior relevância para a pesquisa. Assim, a pesquisa procurou compreender melhor a gestão municipal nas transformações urbanas bem como sua relação com o papel dos postos fiscais de Natal. Acesso ao relatório completo: https://hcurb.ct.ufrn.br/projetos/ecict-2021-consideracoes-sobre-as-gestoes-municipais-de-natal-1935-1950-orient-prof-george-dantas/476/ https://drive.google.com/file/d/1qEW4A7JAFIBaYxARWB3W-AIbP1PhQkoV/view?usp=sharing Acesso ao vídeo: https://youtu.be/iJwbgYKJ5Wg
Componentes: Ana Beatriz Marques Saraiva (Autor); George Alexandre Ferreira Dantas (Orientador). Durante o início do século 20, Natal passou por um forte processo de modernização. A pesquisa buscou, por meio de imagens e mapas, compreender um pouco sobre as transformações urbanas que a capital potiguar enfrentou, tendo como enfoque os bairros de Ribeira e Cidade Alta. Aliado ao estudo iconográfico, foi investigado notícias de jornal que tratam das mudanças urbanas em Natal. Os jornais utilizados foram A República, O Diário de Natal e, majoritariamente, A Ordem, disponível na Hemeroteca Digital. O relatório consiste numa síntese das informações mais relevantes que foram encontradas. Acesso ao relatório completo: https://hcurb.ct.ufrn.br/projetos/ecict-2021-fontes-para-historia-urbana-reconstrucoes-cartograficas-das-reformas-da-ribeira-natal-1929-1945-orient-prof-george-dantas/477/ https://drive.google.com/file/d/1EWGjUuufuFdm_5FX9vwl0a_b2ijxHyhw/view?usp=sharing Acesso ao vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=Z4RfkSRRzrE
 
Componentes: Giovanna Barros Costa (Autor); George Alexandre Ferreira Dantas (Orientador). A pesquisa "A administração do engenheiro Gentil Ferreira para Natal (1935-1940)" busca compreender a influência da gestão do Governo Municipal, sob administração do engenheiro Gentil Ferreira, nas mudanças feitas na cidade durante esse período. Para isso foi feito uma revisão bibliográfica, de forma que as pesquisadoras tivessem o primeiro contato com o assunto, e o levantamento e sistematização em três fontes primárias. O periódico "A Ordem" foi pesquisado na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional, o "A República" e as Mensagens de Governo do RN no acervo físico do Arquivo Público Estadual do RN. Este material foi sistematizado em planilhas tipo Excel, contendo no total 332 matérias. Por meio da pesquisa mapeamos e começamos a discutir alguns dos melhoramentos na cidade, o saneamento de Natal, calçamento de diversas ruas, construção do Grande Hotel, dentre outros. O principal objetivo para esse ano foi coletar dados para dar seguimento ao estudo nos próximos anos, dessa forma, pode-se dizer o atingimos. Acesso ao relatório completo: https://hcurb.ct.ufrn.br/projetos/ecict-2021-a-administracao-do-engenheiro-gentil-ferreira-para-natal-1935-1940-orient-prof-george-dantas/480/ https://drive.google.com/file/d/1cO_85OeYdrvbG-aybX9wxTWr75U9h4q6/view?usp=sharing Acesso ao vídeo: https://youtu.be/ESmk-RNCgOk