A navegação exerceu papel fundamental na conquista de territórios, possibilitando o trânsito de pessoas, o intercâmbio de mercadorias e de conhecimento. A região portuária, passa a exercer papel fundamental no desenvolvimento econômico de uma cidade, promovendo fluxo de alimentos, remédios e indivíduos. Especificamente em Natal, existiram dificuldades para instaurar o porto devido a necessidade de contornar obstáculos: naturais, técnicos e financeiros. Junto a isso, aborda-se também o surgimento de epidemias na cidade e a resposta para o combate de tais enfermidades. Portanto, objetiva-se analisar o percurso das modificações e melhoramentos realizados na região portuária de Natal-RN, evidenciando as dificuldades de consolidação desse aparato, juntamente com o estudo de doenças presentes na cidade, no período referente ao recorte temporal (1890-1938). Buscando compreender o papel do meio construído e da navegação para a expansão e, ou, o controle desses males. Assim, entende-se que o embaraço para instituir o porto aconteceu não somente devido a falta de saber técnico, mas também, da demanda de transpor o meio natural. Ademais, evidencia-se a noção de higiene atrelada à preocupação das autoridades e dos habitantes com o surgimento de doenças na cidade, junto ao potencial do meio urbano e das navegações de potencializar esses problemas.
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