2017-2021 - Percursos profissionais, interlocução de ideias, redefinição do uso da moradia e registro audiovisual. Profa. Dra. Angela Lúcia Ferreira (PVG14586-2017)

Coordenação: Profa. Dra. Angela Lúcia Ferreira
Componentes: Caliane Christie Oliveira de Almeida Silva, Giovana Paiva de Oliveira, Luiza Maria Medeiros de Lima, Frederico Augusto Luna Tavares, Gilnadson da Silva Bertuleza.
Período: 2017-2021
Resumo:

Uma vertente bastante significativa que compõe as investigações do Grupo de Pesquisa História da Cidade, do Território e do Urbanismo (HCUrb) custeiam, de modo geral, o tema História da Habitação, quando se iniciou o aprofundamento dos estudos voltados para a moradia urbana da capital do Rio Grande do Norte, em um recorte temporal compreendido entre os anos 1889-1964. Em meio aos desdobramentos possibilitados por esse projeto inicial (PVG862-2005), destaca-se o último denominado Circulação de ideias: os IAPs na introdução de inovações na arquitetura e no urbanismo em Natal (décadas de 1940 a 1960). (PVG9895-2013). A experiência permitiu traçar vieses entre o pioneirismo da produção arquitetônica modernista e as carteiras oficiais de financiamento de imóveis oriundas da política governamental habitacional, num momento em que a cidade crescia e seus citadinos abriam-se para esse novo jeito de morar, cujas habitações passariam a ser projetadas pelos engenheiros, arquitetos e desenhistas práticos. O desenvolvimento da proposta delineou outras necessidades de averiguação e acesso a novas fontes, cujo desdobrar revelou atores ainda pouco estudados pela pesquisa acadêmica, culminando para o desvelar de suas trajetórias profissionais. Tais prerrogativas requisitaram que o Grupo aprofundasse e extraísse as potencialidades informativas das fontes primárias de seu amplo e diversificado acervo, assim como, aquelas frutos de seus cruzamentos. Para fazer o melhor uso dessas contribuições, em específico com vistas às trajetórias profissionais e circulação de ideias, o HCUrb vale-se também da metodologia do audiovisual, ferramentea empírica norteada por aportes teóricos capazes de aflorar ao mesmo tempo em que questionam histórias desconhecidas ou pouco reconhecidas pela historiografia da cidade e pelas produções acadêmicas. Uma recente experiência neste sentido, dentro do Grupo, gerou o documentário Arialdo Pinho Uma trajetória Des-Viável, sobre o percurso profissional do prático, natural do Rio de janeiro e com atuação em Natal e Fortaleza, cuja contribuição para a arquitetura vai além do segmento residencial. A experiência exitosa abre, assim, caminho para que outros produtos semelhantes em linguagem e abordagem continuem a ser produzidos, seja na forma de curta-metragem, videoclipes, documentários e séries, mas também de aprofundamento das questões que envolvem a História da cidade de Natal.