É visível o interesse geral pela chamada arquitetura de grife, cuja escala e complexidade construtiva é marcada por alto nível de tecnologia. Contudo, a conscientização quanto à crise ambiental e energética mundial tem levado as culturas construtivas tradicionais, historicamente desvalorizadas, a passarem, paulatina e lentamente, por alguma valorização. O objetivo deste artigo é fazer uma breve reflexão crítica sobre algumas obras e projetos de arquitetos de grife que tentaram trazer um aspecto simbólico e cultural através de técnicas construtivas tradicionais, na expectativa de reafirmarem laços com as comunidades ou grupos sociais de suas regiões. Para isto, a metodologia deste artigo, é centrada em estudos de casos indiretos de obras e projetos de arquitetos de grife que empregam tais técnicas construtivas tradicionais. Neste artigo discutimos, enfim, as ideias e escolhas projetuais dos arquitetos em estudo, correlacionando suas estratégias e propondo uma nova postura frente a produção contemporânea de arquiteturas de grife.

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