(Trabalho apresentado no 11º Encontro Nacional de Ensino de Paisagismo em Escolas de Arquitetura e Urbanismo no Brasil)
No campo das pesquisas sobre a evolução do paisagismo no Brasil e a preservação dos jardins históricos, há uma profusão de estudos em evidência que contribuem para a construção do aporte teórico da disciplina, assim como propiciam avanços no que concerne ao estudo do espaço público urbano e ao entendimento da paisagem como um patrimônio cultural, constantemente ameaçado em nossas cidades. O estudo dos Jardins Históricos de Natal enfrenta desafios diante do estado de degradação desses espaços, que negam o passado e a cultura local. O artigo chama a atenção para a necessidade de manter nos jardins públicos as suas várias idades, adquiridas ao longo do tempo. Reporta-se à Carta de Florença (ICOMOS ? International Council on Munuments and Sities), documento que rege o tombamento e a conservação dos Jardins Históricos, definindo-os como objetos artísticos e assegurando sua preservação. O artigo é parte de uma pesquisa em andamento, que procura identificar os Jardins Históricos na cidade de Natal ? a partir de fontes documentais e iconográficas ? e tem como principais objetivos: propor tombamentos, ressaltar a importância desses logradouros no cotidiano da cidade e reconstituir o passado através da realidade virtual. Como resultado parcial é apresentado o caso da Praça Augusto Severo. Palavras-Chave: Jardins Históricos, Reconstituição Histórico-Espacial, Patrimônio Cultural.
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