(Trabalho apresentado no Geocrítica)
O desconhecimento de parte do território brasileiro pode-se evidenciar nos vazios revelados nos mapas existentes, até o século XIX. Dentre essas lacunas, emerge a zona setentrional, cuja integração com o restante do país consistia num dos fatores para amenizar os problemas provenientes das irregularidades pluviométricas com fortes tendências a estiagens. Isso demandava maior ciência sobre sua dimensão, que se confundia com a própria representação do que se convencionou chamar de ?sertão?. Discutir o papel da cartografia na demarcação, muitas vezes imprecisa, do sertão das secas, ao longo do século XIX, e sua definição mais concisa nos mapas do início do século XX, é o objetivo deste trabalho. Baseado na análise de representações visuais pouco utilizadas acerca do tema, verifica-se que a adoção de produtos cartográficos na construção historiográfica sobre o Nordeste pode enriquecer as fontes documentais textuais para compreender a delimitação da região como uma imagem em formação. Palavras-chave: Mapas, Cartografia Histórica, Imagens Formativas, Território das secas, Nordeste/Brasil.
Link para o trabalho:http://www.ub.edu/geocrit/coloquio2012/actas/16-A-Ferreira.pdf